Montenegro acusa Chega de estar "virado para destruir", Ventura diz que PSD só quer "muletas"

por RTP
Erro 100

error on HTML5 media element

Este conteúdo está neste momento indisponível

100%
Volume
00:00/00:00
Qualidade

André Ventura acusou Luís Montenegro de estar à procura de muletas no parlamento.

No debate desta noite, o presidente do PSD insistiu que o Chega não poderá fazer parte de uma solução de governabilidade, porque não é de confiança e está "virado para destruir".

Luís Montenegro afirmou que exclui qualquer possibilidade de governar com o Chega se vencer as eleições legislativas, com André Ventura a responder que Luís Montenegro também não contará com o seu partido.

Estas posições de claro afastamento foram assumidas pelos líderes do Chega e da AD - coligação PSD/CDS logo no início do frente-a-frente televisivo, na SIC, no âmbito da pré-campanha para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

Mantém-se o "não é não"

Questionado sobre se mantém o "não é não" político que colocou para as eleições de 2024 em relação ao Chega, o primeiro-ministro confirmou que esse princípio se conserva válido para os sociais-democratas e considerou "impossível" governar com o partido de André Ventura.

Apontou depois três razões. Segundo Luís Montenegro, o Chega "não tem fiabilidade de pensamento" e "comporta-se como um cata-vento" político; André Ventura apresenta "um pendor destrutivo" e "não tem vocação de Governo"; e o Chega de André Ventura "não tem maturidade nem decência".

André Ventura reagiu a estas palavras do primeiro-ministro, contra-atacando que o Chega é destrutivo no combate à corrupção e nas críticas, por exemplo, às políticas do Governo para a saúde.

"Luís Montenegro só quer muletas como a Iniciativa Liberal e o CDS. Não contará connosco", respondeu o presidente do Chega.

c/ Lusa
PUB